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Biblioteca Científica

Estratégia de Adesão de Pacientes — Dr. Bruno Nogueira

JUNHO, 2023

Dr. Bruno Nogueira
CRM: 104982-SP

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A não adesão ao tratamento tem um impacto significativo na saúde dos pacientes e nos resultados clínicos. Embora haja avanços na produção científica e no desenvolvimento de novas terapias, os dados de morbimortalidade relacionados a doenças crônicas são alarmantes. Doenças como hipertensão arterial e diabetes mellitus, são as principais causas de morte em muitos países, incluindo o Brasil. No entanto, a taxa de controle adequado desses fatores de risco é desanimadora, indicando a falta de adesão ao tratamento1-4.

A falta de adesão ao tratamento leva a piores desfechos clínicos, aumento da morbidade e da mortalidade e maiores custos de saúde5,6 

Estima-se que metade das prescrições médicas não sejam seguidas corretamente, resultando em muitos óbitos e custos financeiros5.

A adesão à medicação é um processo complexo, influenciado por vários fatores, incluindo6:

  • Características do paciente;

  • Complexidade do regime de medicamentos;

  • Relação entre o paciente e o prestador de cuidados de saúde.

Estratégias eficazes para melhorar a adesão devem incluir6:

  • Simplificação dos regimes de medicamentos;

  • Envolvimento ativo dos pacientes no processo de tratamento;

  • Educação adequada;

  • Comunicação efetiva entre médicos e pacientes.

Também é importante considerar as crenças e preferências dos pacientes, a fim de criar um plano de tratamento personalizado que seja mais provável de ser seguido7.

Além das habilidades técnicas, as habilidades pessoais e sociais, conhecidas como soft skills, têm ganhado importância na área da Saúde. A comunicação empática entre médicos e pacientes tem sido associada a uma adesão maior ao tratamento, destacando a importância de uma relação médico-paciente de qualidade8.

Hoje, a identificação e superação de barreiras específicas enfrentadas pelos pacientes podem ser facilitadas por meio de questionários, de ferramentas de avaliação e de programas de suporte e pelo uso de tecnologia9-12.

Conheça o Dr. Bruno Nogueira

O Dr. Bruno Nogueira coloca em prática todo o seu conhecimento sobre estratégias de adesão ao tratamento. Cardiologista e diretor técnico da Clínica Coração Vivo, é ex-presidente da Regional do Vale do Paraíba da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, no biênio 2020-2021.

Além disso, apresenta MBA Executivo em Gestão em Saúde pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e mestrando em Cardiologia pela EPM-Unifesp (Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. Você também pode baixar um material completo com todos os detalhes de adesão ao tratamento. Acesse agora mesmo e tenha a oportunidade de mudar a vida dos seus pacientes.

Referências
  • 1.
    Ezzati M, Riboli E. Behavioral and dietary risk factors for noncommunicable diseases. N Eng J Med. 2013;369(10):954-64.
  • 2.
    Unger T, Borghi C, Charchar F et al. 2020 International Society of Hypertension global hypertension practice guidelines. J Hypertens. 2020;38(6):982-1004.
  • 3.
    GBD 2019 Viewpoint Collaborators. Five insights from the Global Burden of Disease Study 2019. Lancet. 2020;396(10258):1135-59.
  • 4.
    Oliveira GMM, Brant LCC, Polanczyk CA et al. Estatística cardiovascular – Brasil 2021. Arq Bras Cardiol. 2022;118(1):115-373.
  • 5.
    Bosworth HB, Granger BB, Mendys P et al. Medication adherence: a call for action. Am Heart J. 2011;162(3):412-24.
  • 6.
    Osterberg L, Blaschke T. Adherence to medication. N Eng J Med. 2005;353(5):487-97.
  • 7.
    Janz NK, Becker MH. The health belief model: a decade later. Health Educ Q. 1984;11(1):1-47.
  • 8.
    Zolnierek KB, Dimatteo MR. Physician communication and patient adherence to treatment: a meta-analysis. Med Care. 2009;47(8):826-34.
  • 9.
    Khatib R, Patel N, Hall AS. The My Experience of Taking Medicines (MYMEDS) questionnaire for assessing medicines adherence barriers in post-myocardial infarction patients: development and utility. BMC Cardiovasc Disord. 2020;20(1):46.
  • 10.
    Mendes G, Dullius J, Rezende A et al. Barreiras e facilitadores da adesão a um programa de educação em diabetes: a visão do usuário. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2017;22(3):278-89.
  • 11.
    Mosenzon O, Del Prato S, Schechter M et al. From glucose lowering agents to disease/diabetes modifying drugs: a SIMPLE approach for the treatment of type 2 diabetes. Cardiovasc Diabetol. 2021;20(1):92.
  • 12.
    Greenwood DA, Gee PM, Fatkin KJ et al. A systematic review of reviews evaluating technology-enabled diabetes self-management education and support. J Diabetes Sci Technol. 2017;11(5):1015-27.

Material destinado exclusivamente a profissionais de saúde habilitados a prescrever e ou dispensar medicamentos.

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