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A adoção da telemedicina é cada vez mais comum no país, uma vez que faz da tecnologia uma aliada para fornecer assistência médica à distância. Com o objetivo de garantir a qualidade e a segurança dos atendimentos oferecidos de maneira virtual, a Saúde Digital Brasil (Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital) criou um Manual de Boas Práticas. O material, dividido em quatro capítulos, traz uma série de premissas e indicadores que visam garantir a qualidade e a segurança dessa prática, de forma que os profissionais de saúde estejam devidamente orientados para oferecer cuidados adequados aos pacientes.              

Aqui estão alguns dos principais pontos abordados no manual:

  1. Consentimento informado: é essencial obter o consentimento informado do paciente antes de iniciar qualquer consulta ou tratamento.
  2. Privacidade e confidencialidade: os profissionais de saúde devem adotar medidas adequadas para garantir a privacidade e a confidencialidade dos dados dos pacientes, seguindo as leis e regulamentações locais sobre proteção de informações médicas.
  3. Plataformas e tecnologia: as ferramentas de comunicação utilizadas devem fornecer transmissão de áudio e vídeo de qualidade, além de proteção contra acesso não autorizado.
  4. Avaliação adequada do paciente: os profissionais de saúde devem realizar uma análise cuidadosa do paciente por meio da telemedicina, levando em consideração as limitações e as possíveis dificuldades de realizar exames físicos à distância. O uso de questionários, imagens compartilhadas e descrições detalhadas dos sintomas pode ajudar a obter informações relevantes.
  5. Orientações para o paciente: durante a consulta, é importante fornecer informações claras ao paciente, inclusive sobre a medicação prescrita, cuidados pós-consulta e possíveis encaminhamentos para atendimento presencial.
  6. Treinamento e educação: é essencial que os profissionais de saúde envolvidos na prática da telemedicina recebam treinamento adequado sobre as melhores práticas, incluindo o uso da tecnologia, a comunicação efetiva à distância e a ética da telemedicina.

Lembrando que essas são apenas algumas diretrizes gerais. As regulamentações e orientações podem variar de acordo com o país e a instituição de saúde. É importante que os profissionais de saúde estejam familiarizados com as diretrizes específicas do local onde atuam. Para acessar o manual completo, clique aqui.       

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