Now
Boas práticas no uso da telemedicina
A adoção da telemedicina é cada vez mais comum no país, uma vez que faz da tecnologia uma aliada para fornecer assistência médica à distância. Com o objetivo de garantir a qualidade e a segurança dos atendimentos oferecidos de maneira virtual, a Saúde Digital Brasil (Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital) criou um Manual de Boas Práticas. O material, dividido em quatro capítulos, traz uma série de premissas e indicadores que visam garantir a qualidade e a segurança dessa prática, de forma que os profissionais de saúde estejam devidamente orientados para oferecer cuidados adequados aos pacientes.
Aqui estão alguns dos principais pontos abordados no manual:
- Consentimento informado: é essencial obter o consentimento informado do paciente antes de iniciar qualquer consulta ou tratamento.
- Privacidade e confidencialidade: os profissionais de saúde devem adotar medidas adequadas para garantir a privacidade e a confidencialidade dos dados dos pacientes, seguindo as leis e regulamentações locais sobre proteção de informações médicas.
- Plataformas e tecnologia: as ferramentas de comunicação utilizadas devem fornecer transmissão de áudio e vídeo de qualidade, além de proteção contra acesso não autorizado.
- Avaliação adequada do paciente: os profissionais de saúde devem realizar uma análise cuidadosa do paciente por meio da telemedicina, levando em consideração as limitações e as possíveis dificuldades de realizar exames físicos à distância. O uso de questionários, imagens compartilhadas e descrições detalhadas dos sintomas pode ajudar a obter informações relevantes.
- Orientações para o paciente: durante a consulta, é importante fornecer informações claras ao paciente, inclusive sobre a medicação prescrita, cuidados pós-consulta e possíveis encaminhamentos para atendimento presencial.
- Treinamento e educação: é essencial que os profissionais de saúde envolvidos na prática da telemedicina recebam treinamento adequado sobre as melhores práticas, incluindo o uso da tecnologia, a comunicação efetiva à distância e a ética da telemedicina.
Lembrando que essas são apenas algumas diretrizes gerais. As regulamentações e orientações podem variar de acordo com o país e a instituição de saúde. É importante que os profissionais de saúde estejam familiarizados com as diretrizes específicas do local onde atuam. Para acessar o manual completo, clique aqui.
É médico/a ou farmacêutico/a e ainda não tem cadastro no nosso site para ter acesso aos conteúdos exclusivos? Você pode se cadastrar agora mesmo, de forma gratuita! Clique aqui e saiba mais.