Como lidar com meu paciente com DM2 com declínio rápido da taxa de filtração glomerular?

Maio, 2024

O que há de novo?

Uma das comorbidades mais associadas ao diabetes tipo 2 (DM2) é a queda da taxa de filtração glomerular levando o paciente a apresentar doença renal do diabetes (DRD) no decorrer da doença.

Nesse estudo, foi realizado uma análise post hoc do ensaio EMPA-REG OUTCOME observando o efeito da empagliflozina e um fenótipo de "declínio rápido" na taxa de filtração glomerular.

Implicações clínicas em contexto

Esta análise post hoc do ensaio EMPA-REG OUTCOME revela que o empagliflozina reduziu significativamente a probabilidade do paciente de experimentar um declínio rápido na taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) em comparação com o placebo.

Como principal implicação clínica, o trabalho traz que o tratamento com empagliflozina está associado a uma redução significativa nas chances do paciente DM2 experimentar um declínio rápido na TFGe com ou sem DRD estabelecida. Essa redução nas chances de declínio rápido na TGFe sugere potenciais efeitos renoprotetores da empagliflozina. Além disso, o trabalho indica que o tratamento com empagliflozina pode levar à melhora da função renal em alguns pacientes, mesmo na ausência de sinais estabelecidos de DRD estabelecida. O estudo também sugere que a diminuição inicial na TFGe logo após o início do tratamento com inibidores do SGLT2 pode não refletir com precisão os efeitos renoprotetores a longo prazo desses medicamentos. Portanto, esse trabalho fornece evidência nos benefícios renais da empagliflozina em pacientes com DM2 e doença cardiovascular, com ou sem DRD, na preservação da função renal e potencial redução do risco de progressão da doença renal.

Material destinado exclusivamente a profissionais de saúde habilitados a prescrever e/ou dispensar medicamentos.